Meu dia de São Tomé

Cena clássica de São Tomé

Cena clássica de São Tomé

Não era um dia 3 de julho (se fosse, seria realmente muita coincidência).  Para ser sincero, nem lembro que dia era.  Acho que aquele alemãozinho já está me deixando meio louco.  Só sei que, pelo telefone, eu dei as dicas que ela precisava para chegar na estação do metrô de São Cristóvão, perto do prédio onde teríamos a primeira aula da nossa pós-graduação.

Dei todas as dicas e fui para lá esperá-la.  Coitada: vindo de Belém-PA pela primeira vez e justamente na Zona Norte da cidade.  Aquele mundão…  Mal sabia eu que a pontualidade não era o seu forte.  Esperei, esperei, esperei e desisti.  Deixei recado com o segurança do metrô que uma garota muito perdida ia chegar por ali perguntando onde era o prédio da Petrobras – como se precisasse dizer…

Voltei para o início da aula – que atrasou também.  Juntei-me com dois amigos e voltamos para a estação do metrô para esperá-la.  Nem precisou chegar lá: no caminho, eu encontrei Jesus!  Eu e os meus amigos.  E todos nos tornamos seus seguidores, seus apóstolos.

Mais adequado seria dizer que Jesus me encontrou.  Afinal de contas, quem sou eu para encontrá-lo?  Senti-me como São Tomé.  Vi e acreditei.  E só acreditei porque vi.

E Jesus, para nossa felicidade, passou a nos visitar regularmente.  Uma vez por mês, quase todos os meses do ano, tivemos a felicidade de compartilhar a sua presença no meio de nós, vinda de sua terra-natal: Belém.  Se, por um lado, ela (isso mesmo, Jesus, nesse caso, é uma mulher) não conseguiu arregimentar doze apóstolos, por outro, ela não se fez por rogada: várias vezes trouxe Maria (que, nesse caso, não é sua mãe, mas figurativamente poderia ser) à tira-colo.

E foi por decisão unânime, instintiva e, sei lá… – parece que a idéia havia sido feita para ela (ou, quem sabe, por ela) – que, quando a idéia deste blog surgiu, foi nela que todos pensamos para escrever o post inaugural.  Mas ela pediu para escrever o post de dezembro, por causa das suas merecidas férias…  Nada contra.  Deu até motivos para escrevermos sobre as suas férias no mês passado.

Agora que Jesus está de volta, no mês do seu aniversário, vamos, sim, nos esforçar – mais do que no restante do ano – para otimizar a paz!  Afinal de contas, a palavra do mestre é para ser seguida, e não questionada nem esquecida.  Eu a vi e nela acreditei.  Este relato serve para que outros acreditem sem terem visto – e também se esforcem para otimizar a paz.

Feliz Natal a todos!

1 Responses to Meu dia de São Tomé

  1. Jesus diz:

    Eu adorei!!! Acreditem em Jesus!!!
    Só uma correção: não foi a primeira vez que eu estava indo para o Rio, pq vou desde que nasci (vovó morava aí), mas era a primeira vez que eu ia para Zona Norte.
    E mais, não esqueçam que Jesus sempre está presente, em todos os lugares.

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